Perfil epidemiológico de acidentes escorpiônicos no estado do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.61085/rechhc.v3i1.131Palavras-chave:
Picadas de Escorpião, Perfil de saúde, Epidemiologia, EscorpiõesResumo
Objetivo: realizar um levantamento epidemiológico, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificações, do perfil epidemiológico de acidentes escorpiônicos no Estado do Rio Grande do Sul, no período de 2017 a 2021. Método: o estudo é do tipo ecológico, de caráter horizontal e retrospectivo, com análise de dados coletado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação entre os anos de 2017 a 2021 no Rio Grande do Sul. Resultados: constatou-se que 2.255 casos foram notificados nos anos de 2017 a 2021, onde a taxa média de incidência foi de 3,96 casos por 100.000 habitantes. Conclusão: em média, 451 casos são notificados por ano no estado. A prevalência entre pacientes do sexo masculino corresponde a 52,5% dos casos, correspondendo ao padrão do resto do Brasil: homens, em idade economicamente ativa. Os meses de novembro, dezembro e janeiro apresentam maiores números de casos de acidentes escorpiônicos, sendo 0,9% considerados graves.