Esplenectomia: perfil epidemiológico, indicações e complicações pós-operatórias em hospital do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.29327/2185320.2.1-8Palavras-chave:
Esplenectomia, Perfil epidemiológico, Complicações Pós-Operatórias, Baço, EsplenopatiasResumo
Objetivo: descrever o perfil epidemiológico, as indicações e complicações pós-operatórias de pacientes submetidos à esplenectomia. Método: trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de coleta de dados em prontuários de pacientes submetidos a esplenectomia entre 2015 e 2019 em um hospital terciário. Resultados: a amostra foi composta por 57 pacientes, com idade média de 33,4 anos (+-19,9), a maioria crianças/adolescentes (33,3%), do sexo masculino (57,9%), solteiros (57,9%), de religião católica (80,7%), atuantes no setor terciário do mercado de trabalho (43,9%), ensino fundamental incompleto (42,1%), procedentes de outras cidades, que não Passo Fundo (66,7%). A principal indicação para esplenectomia foi o acometimento de Púrpura Trombocitopênica Idiopática (33,3%) e a principal alteração pós-operatória associada foi a leucocitose persistente (25%). Conclusões: a esplenectomia é mais comum em crianças/adolescentes, sexo masculino e tem como principal indicação o Púrpura Trombocitopênica Idiopática conforme maioria dos estudo e apresenta alterações pouco frequentemente e, quando presentes, estão relacionadas a leucocitose persistente.