Esplenectomia: perfil epidemiológico, indicações e complicações pós-operatórias em hospital do Rio Grande do Sul

Autores

  • Alice Lopes Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Daniela Augustin Silveira Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
  • Ivana Loraine Lindemann Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) https://orcid.org/0000-0002-6222-9746
  • Jorge Roberto Marcante Carlotto Universidade de Passo Fundo (UPF) https://orcid.org/0000-0001-5769-6123

DOI:

https://doi.org/10.29327/2185320.2.1-8

Palavras-chave:

Esplenectomia, Perfil epidemiológico, Complicações Pós-Operatórias, Baço, Esplenopatias

Resumo

Objetivo: descrever o perfil epidemiológico, as indicações e complicações pós-operatórias de pacientes submetidos à esplenectomia. Método: trata-se de um estudo transversal, realizado por meio de coleta de dados em prontuários de pacientes submetidos a esplenectomia entre 2015 e 2019 em um hospital terciário. Resultados: a amostra foi composta por 57 pacientes, com idade média de 33,4 anos (+-19,9), a maioria crianças/adolescentes (33,3%), do sexo masculino (57,9%), solteiros (57,9%), de religião católica (80,7%), atuantes no setor terciário do mercado de trabalho (43,9%), ensino fundamental incompleto (42,1%), procedentes de outras cidades, que não Passo Fundo (66,7%). A principal indicação para esplenectomia foi o acometimento de Púrpura Trombocitopênica Idiopática (33,3%) e a principal alteração pós-operatória associada foi a leucocitose persistente (25%). Conclusões: a esplenectomia é mais comum em crianças/adolescentes, sexo masculino e tem como principal indicação o Púrpura Trombocitopênica Idiopática conforme maioria dos estudo e apresenta alterações pouco frequentemente e, quando presentes, estão relacionadas a leucocitose persistente.

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Biografia do Autor

Alice Lopes, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Acadêmica de Medicina. 

Daniela Augustin Silveira, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL, residência médica em Anatomia Patológica realizada na Irmandade Santa Casa de Misericórdia em Porto Alegre- RS, mestrado em Anatomia Patológica realizado na Universidade Federal de Ciências da Saúde, Porto Alegre - RS e atualmente Doutoranda no PPG  em Patologia na UNESP - Botucatu-SP. Atualmente atua como médica Patologista no Hospital São Vicente de Paulo, Passo Fundo-RS, é docente na Universidade Federal da Fronteira Sul - Passo Fundo e na Universidade Regional Integrada - Erechim, RS.

Ivana Loraine Lindemann, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Graduação em Nutrição pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Mestrado em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Experiência em docência e pesquisa nas áreas de nutrição, epidemiologia e saúde coletiva.

Jorge Roberto Marcante Carlotto, Universidade de Passo Fundo (UPF)

Doutor em Cirurgia. Cirurgião do Aparelho Digestivo - Hospital de Clínicas - Passo Fundo - RS

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Publicado

20-12-2022

Como Citar

1.
Lopes A, Augustin Silveira D, Loraine Lindemann I, Roberto Marcante Carlotto J. Esplenectomia: perfil epidemiológico, indicações e complicações pós-operatórias em hospital do Rio Grande do Sul. C&H [Internet]. 20º de dezembro de 2022 [citado 11º de dezembro de 2024];2(1). Disponível em: https://rechhc.com.br/index.php/rechhc/article/view/103

Edição

Seção

Artigos Originais

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