Acesso e itinerários terapêuticos de indivíduos pós acidente vascular encefálico: o caso de Blumenau/SC

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/2185320.1.2-4

Palavras-chave:

Itinerários terapêuticos, Acidente Vascular Encefálico, Incapacidade, Atendimento Integral à Saúde

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE), é uma doença agressiva e uma das principais causas de incapacitação, internações e mortes em todo o mundo. Essa pesquisa objetivou conhecer os itinerários terapêuticos, pós alta hospitalar, dos indivíduos que sofreram AVE em Blumenau (SC), bem como seus encaminhamentos e orientações na alta hospitalar. Métodos: O estudo é caracterizado como pesquisa qualitativa de caráter exploratório, empregando como instrumento a entrevista semiestruturada com roteiro prescrito. Constituíram como participantes da pesquisa, vinte e dois indivíduos pós AVE que tiveram atendimento e alta hospitalar no município de Blumenau. Resultados: Os indivíduos em sua maioria do gênero masculino, foram acometidos por AVE de caráter isquêmico com faixa etária média de 59,5 anos. Constatou-se que a maioria inicia seu itinerário terapêutico retornando as suas unidades de saúde e que a sequência de seu percurso é variável. Foi identificado uma variedade de fluxos e tempos para o início do processo de reabilitação. Os encaminhamentos variaram desde o acompanhamento exclusivo de fisioterapia até ações multiprofissionais. Quanto ao tempo variou de 15 dias para o início do processo até aproximadamente um ano após alta. Quanto às orientações na alta hospitalar foram identificadas variações que vão da ausência total até sugestões de adaptações ergonômicas domiciliares. Porém, as mais frequentes estavam relacionadas a nutrição, posicionamento no leito e exercícios. Considerações finais: O estudo aponta discrepâncias quanto aos percursos, tempos e orientações na alta hospitalar dentre os indivíduos. Esta variação impacta diretamente no processo de reabilitação uma vez que indivíduos bem orientados e a continuidade de tratamento sem intervalo aumentam a perspectiva de uma recuperação com qualidade e autonomia.

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Biografia do Autor

Débora Ewelyn Scheidt, Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB

Acadêmica e bolsista do curso de Fisioterapia da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Estudante da 9° fase de curso de Fisioterapia da Universidade Regional de Blumenau (FURB), Pomerode, Santa Catarina, Brasil.

Joana Melo de Miranda, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Acadêmica e bolsista do curso de Fisioterapia da Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Estudante da 3° fase de curso de Fisioterapia da Universidade Regional de Blumenau (FURB), Pomerode, Santa Catarina, Brasil.

José Francisco Gontan Albiero, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Fisioterapeuta (UFSM) - Especialista em Saúde Coletiva (ULBRA) - Especialista em Desenvolvimento Infantil (UNIFEBE) - Mestre em Educação (FURB)- Doutor em Saúde Coletiva (UFSC). Professor efetivo da Universidade Regional de Blumenau desde 2000. Fisioterapeuta, Doutorado em Saúde Coletiva (UFSC), Universidade Regional de Blumenau (FURB). 

Katarina Margareth Araujo Claudino

Fisioterapeuta formada pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) atuante na área preventiva. Blumenau, Santa Catarina, Brasil.

Sara Betina Baumgarten

Fisioterapeuta formada pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB), Massaranduba, Santa Catarina, Brasil.

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Publicado

18-11-2021

Como Citar

1.
Scheidt DE, Melo de Miranda J, Gontan Albiero JF, Araujo Claudino KM, Baumgarten SB. Acesso e itinerários terapêuticos de indivíduos pós acidente vascular encefálico: o caso de Blumenau/SC. C&H [Internet]. 18º de novembro de 2021 [citado 9º de outubro de 2024];1(2):59-7. Disponível em: https://rechhc.com.br/index.php/rechhc/article/view/45

Edição

Seção

Artigos Originais