Viver e resistir:
a luta de mulheres portadoras de doença renal crônica
DOI:
https://doi.org/10.29327/2185320.1.2-2Palavras-chave:
Mulheres, Insuficiência Renal Crônica, Relações familiares, Women, Renal insufficiency chronic, Family relations, Mujeres, Insuficiencia renal crónica, Relaciones familiaresResumo
O artigo tem como objetivo geral promover uma reflexão a partir da historicidade que permeia o gênero feminino, partindo da necessidade de compreender de que forma o tratamento de hemodiálise interfere no cotidiano e no modo de vida de mulheres diagnosticadas com Doença Renal Crônica, usuárias do Sistema Único de Saúde, atendidas em um Hospital Geral, no interior do estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2019. O método empregado é a coleta de dados através de entrevista semiestruturada, realizada com dez mulheres, das quais nove atualmente encontram-se em tratamento dialítico. Para tanto, após a coleta de dados e de seu processo de análise, tornou-se possível elencar os principais resultados, como as inúmeras mudanças presentes na vida das mulheres, atreladas ao adoecimento e aos papéis socialmente designados a elas. Como conclusão denota-se que as alterações físicas, psíquicas e econômicas são recorrentes nas realidades e subjetividades existentes.